terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Sem referência, Jorge Henrique aguarda novo parceiro corintiano

A ausência de Souza (machucado) no ataque do Corinthians nesta quarta-feira, diante do Noroeste, irá forçar uma formação inédita no setor ofensivo da equipe. Jorge Henrique, Dentinho e Otacílio Neto brigam pelas duas vagas na frente, sendo que o primeiro tem seu lugar praticamente garantido.Titular sempre que esteve à disposição, Jorge Henrique já formou dupla ofensiva com Morais e Souza. No entanto, nunca jogou ao lado de Dentinho e ainda não começou uma partida junto com Otacílio Neto. Sem revelar a preferência por qual companheiro está torcendo, ele só sabe que precisará adaptar seu estilo.Afinal, Souza é o único centroavante que desempenha o papel de pivô no elenco do Corinthians. "O que muda é a ausência do pivô, não teremos um homem de referência na frente para segurar a bola. Quem entrar será um jogador de mais movimentação", projetou Jorge Henrique.Mano Menezes, por sua vez, adotou o tradicional mistério e não divulgou qual será a dupla titular. Mas com Dentinho ou Otacílio Neto em campo, o Corinthians voltará a jogar de maneira parecida à de 2008. No ano passado, o setor foi formado por Dentinho e Herrera."O Souza joga mais centralizado que os demais, então contra o Noroeste certamente teremos diferenças em relação ao que vínhamos fazendo", avaliou o treinador, que mesmo diante das cobranças e da má pontaria de Souza o manteve no time devido a sua facilidade em atuar como pivô.Na defesa, Mano também fez mistério. Ainda sem poder contar com Chicão, que teve um problema muscular, o comandante não adiantou se optará por Diego ou Jean. Já na lateral direita Fabinho está confirmado como substituto de Alessandro, também em fase final de recuperação de lesão muscular.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

São Paulo e Corinthians voltam a trocar farpas por ingressos


Depois do Corinthians protestar na segunda-feira contra a decisão do São Paulo de oferecer apenas 10% dos 68 mil ingressos para o clássico deste domingo, 15, pelo Paulistão, a diretoria são-paulina emitiu nota oficial nesta terça-feira para afirmar que os corintianos já sabiam que receberiam a cota.



O Corinthians disse que tinha um "acordo de cavaleiros" com o São Paulo e que esperava receber metade da carga de ingressos. Nesta terça-feira, o clube do Morumbi se defendeu e afirmou que apenas cumpriu a Lei. "Com esta divisão, não há dúvidas de que o estádio se tornará mais seguro, tanto para a torcida local, quanto para os próprios visitantes", afirmou o clube tricolor em nota.

A diretoria corintiana, no entanto, não aceitou as desculpas e emitiu outro comunicado nesta terça para criticar o São Paulo. "Após já termos tomado conhecimento pela imprensa da decisão, recebemos um telefonema do marketing são-paulino, explicando que a designação de um lote da arquibancada visitante para uma empresa de cartão de crédito impediria o São Paulo de oferecer mais do que um número limitado de assentos naquela área."

O Corinthians ainda fez uma dura crítica aos dirigentes são-paulinos. "A Diretoria de Marketing vem batalhando para que prevaleçam os princípios da lógica econômica na sua relação com os outros clubes. Mas estará sempre ao lado da Fiel, repudiando posturas elitistas de dirigentes arrogantes, típicas de times de pequenas torcidas, carentes, talvez, daquilo que abunda no Timão."

O clássico entre São Paulo e Corinthians acontecerá neste domingo, às 16 horas, no Morumbi. Apesar das críticas dos dirigentes de Parque São Jorge, os corintianos terão de se contentar com a carga de 6,8 mil bilhetes. A Federação Paulista de Futebol (FPF) determina o local dos clássicos, mas é o clube mandante que define a carga de ingressos.

No sufoco, Corinthians bate Mogi e se mantém vice-líder

Corinthians não foi bem na noite desta quarta-feira, no Pacaembu, mas conseguiu o mais importante. Venceu o Mogi Mirim por 2 a 0, com dois gols no fim, e chega confiante para o clássico de domingo contra o São Paulo, no Morumbi. A vitória também garantiu a vice-liderança do Campeonato Paulista por mais uma rodada.Agora o time do técnico Mano Menezes soma 17 pontos, um a menos que o líder Palmeiras, que venceu o Mirassol por 3 a 2, também nesta quarta. O Mogi tentou de tudo para segurar o empate fora de casa, mas acabou se mantendo com apenas quatro pontos, na zona de rebaixamento do Paulistão. Na próxima rodada, a equipe do interior pega o Marília, novamente longe de seus domínios.Se o Corinthians não teve uma grande atuação no Pacaembu, a insistência da equipe até o fim da partida foi o destaque positivo. As alterações de Mano também surtiram efeito, e Boquita marcou seu primeiro gol pelo time profissional, enquanto Lulinha participou da jogada do primeiro e sofreu o pênalti que resultou no segundo. O centroavante Souza, porém, esteve mal, e foi substituído ainda no intervalo.O JOGO - O primeiro lance de perigo no Pacaembu foi do Mogi Mirim. Com dois minutos, Giovanni conseguiu bom lançamento para Vavá. Chicão ainda tentou cortar, mas a bola sobrou para o atacante. Na hora do arremate, o goleiro Felipe apareceu bem para desviar a escanteio. O troco do Corinthians veio com Morais, que chutou colocado da entrada da área e obrigou Fabiano a fazer a defesa.As duas equipes seguiam fazendo um jogo equilibrando, em que os times dividiam a posse de bola. O Corinthians, no entanto, era mais perigoso quando chegava na frente. Aos 15 minutos, Souza fez o pivô para Morais e o meia tentou o chute. Fabiano apareceu bem novamente e desviou para a linha de fundo.Com 19 minutos do primeiro tempo, o experiente Giovanni mostrou a classe de sempre ao cobrar uma falta perto da área para o Mogi. A cobrança foi no ângulo, e Felipe foi buscar. Pouco tempo depois, Diogo criou nova chance para o Corinthians, ao fazer jogada individual pela direita e cruzar para Jorge Henrique, que cabeceou nas mãos do goleiro.O time corintiano era melhor em campo, mas não se esforçava o suficiente para abrir o placar. O Mogi, que demonstrava clara deficiência técnica em relação à equipe de Mano Menezes, fazia o tempo passar e procurava seu gol com tranquilidade. Com o jogo morno, o último lance de perigo na primeira etapa saiu apenas aos 43.O zagueiro Chicão foi ao ataque e arriscou um chute de muito longe. O arremate rasteiro saiu forte e passou perto do gol, assustando o goleiro Fabiano. Para o segundo tempo, as duas equipes voltaram modificadas. O Corinthians por opção tática, e o Mogi por necessidade.Depois da atuação apagada no primeiro tempo, Souza deu lugar a Otacílio Neto, com o objetivo de dar mais velocidade ao ataque corintiano. A equipe do interior voltou sem Neguette, já que o jogador tomou uma bolada no rosto e estava enxergando com dificuldade. Lombardi o substituiu. O segundo tempo no Pacaembu seguiu da mesma maneira que o primeiro. Sem inspiração, o Corinthians continuava chegando com lentidão ao ataque. Depois que Elias chutou de fora da área e quase marcou, aos cinco minutos, a apatia tomou conta da equipe corintiana. Mano Menezes ainda tentou colocar Lulinha no lugar de Diogo, mas nada mudou de imediato.A vitória do Corinthians tinha mesmo que sair na base da raça. Logo após o Mogi Mirim ficar com um a menos, por causa da expulsão de Vela, Boquita acabou com a aflição corintiana. O meia, que tinha acabado de entrar na vaga de Jorge Henrique, inaugurou o marcador no Pacaembu já aos 39 minutos da etapa final. A jogada começou com Lulinha, que acreditou em uma bola quase perdida na linha de fundo e ainda alcançou para tentar fazer o cruzamento. Mas na hora do passe o meia escorregou e enganou até a marcação do Mogi. A bola então sobrou para Elias, que ajeitou para trás de calcanhar. Boquita chegou batendo firme e marcou seu primeiro gol pelo profissional, após ter se destacado na Copa São Paulo de Futebol Júnior.Já nos acréscimos, Lulinha foi derrubado na área pelo goleiro Fabiano e o árbitro marcou pênalti. O Corinthians, que não fazia uma boa partida, tinha a oportunidade de garantir de vez a vitória em casa. Chicão foi para a cobrança, também escorregou, mas mandou no ângulo, fazendo 2 a 0 e decretando o placar final.Ficha Técnica:Corinthians 2 x 0 Mogi MirimCorinthians - Felipe; Diogo (Lulinha), Chicão, William e Escudero; Fabinho, André Santos, Elias e Morais; Jorge Henrique (Boquita) e Souza (Otacílio Neto). Técnico: Mano Menezes.Mogi Mirim - Fabiano; Leomar, Thiago Couto e Neguette (Lombardi); Zé Rodolpho, Naves, Luis Henrique, Giovanni (Vela) e André Luiz; Vavá (Alexandre) e Marcelo Régis. Técnico: Paulo Campos.Gols - Boquita, aos 39, e Chicão (de pênalti), aos 46 minutos do segundo tempo.Árbitro - Cleber Wellington Abade.Cartões amarelos - Escudero, Morais e Otacílio Neto (Corinthians); Leomar, Luiz Henrique, Fabiano, Zé Rodolpho e Giovanni (Mogi Mirim).Cartão vermelho - Vela (Mogi Mirim).Renda - R$ 192.546,00.Público - 8.527 pagantes (8.986 no total).

Dentinho pode ser a novidade do Corinthians para o clássico


Sem Otacílio Neto, suspenso após levar o terceiro cartão amarelo na partida de quarta diante do Mogi Mirim no Pacaembu, Dentinho deve ficar no banco de reservas como a principal opção do técnico Mano Menezes para o ataque no clássico de domingo contra o São Paulo no Morumbi, válido pela oitava rodada do Campeonato Paulista.



Recentemente campeão do sul-americano sub-20 com a seleção brasileira, ele já se reintegrou ao grupo e passará por alguns exames nos próximos dias para saber se tem condições de entrar em campo.

"Se ele estiver bem está dentro", confirmou Mano Menezes, sem especificar se ele será titular ou reserva. No entanto, o mais provável é que ele inicie o confronto com Jorge Henrique e Souza, dupla que vem atuando junta desde o início do ano.

Outra volta deve ser a do meia Douglas, que só não entrou em campo na quarta contra o Mogi Mirim justamente para estar 100% para o clássico. Na lateral-direita, Alessandro segue contundido e o lugar provavelmente continuará sendo ocupado por Diogo.

Já no meio-de-campo, Cristian, Fabinho, Túlio e Morais brigam por duas vagas. O ex-vascaíno só será escalado desde o início caso o treinador opte por entrar em campo com uma escalação mais ofensiva.


Pelos lados do clube do Parque São Jorge, todos já pensar no clássico, que ficou ainda mais quente após a polêmica dos ingressos (o São Paulo decidiu destinar apenas 10% da carga total para os torcedores corintianos).

"Ingresso não é minha área, cada um sabe a sua parte, o que eu tenho que fazer é trabalhar bastante para que possamos sair vitoriosos", disse Mano.

Para ele, o clássico será completamente diferente da partida de quarta contra o Mogi. "Não vamos jogar igual, e nem o São Paulo vai atuar como vem atuando. É outro tipo de jogo, afinal encontraremos do lado de lá jogadores do nível de seleção brasileira, que não se contentem só em marcar", assinalou.

André Santos, por sua vez, minimizou o fato de o estádio contar com poucos corintianos. "É claro que o torcedor corintiano fica chateado por não poder comparecer em grande número, mas tenho certeza que quem for vai nos ajudar bastante".

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Ronaldo pede privacidade e declara guerra aos fofoqueiros

Ronaldo resolveu declarar guerra aos fofoqueiros de plantão. Mais uma vez ele reclamou do tratamento recebido em suas horas de folga. "Está sendo um pouco excessivo este assédio, pois não é sobre o meu meio, que é o futebol", reclamou o jogador do Corinthians. "Nunca abri a porta da minha casa para ninguém, nunca vendi nada para viver essa excessiva divulgação", protestou. "Tem até jornalista indo no hotel que estou hospedado para falar o que como no almoço, o que bebo. Quero que o foco seja só o futebol. Ronaldo até defendeu Michael Phelps no episódio em que o jogador foi flagrado fumando maconha. "Lógico que todos os esportistas têm de passar exemplo, principalmente para os jovens. Mas vai cobrar o que se ele ganhou tudo na Olimpíada? Foi um momento de fraqueza e errou. Só", disse. "Não devem falar só por eu ser gente boa, feio, bonito, e sim por que joguei muito futebol, e dele por ter ganho medalhas, não por ter fumado, bebido."O atacante ainda definiu ser uma perda de tempo ficar acompanhando tudo o que falam dele. "Não estou chateado, mas isso incomoda minha família. Tem um monte de irresponsáveis que falam e escrevem o que querem e toda hora tenho de ficar desmentindo. Essa informação do meu salário atrasado, por exemplo, nunca existiu e não aconteceu nada esse negócio de eu ter saído 6 da manhã de uma boate. Jogador tem de se cuidar, necessita do corpo. Mas volto a repetir, minha vida pessoal não diz respeito a ninguém, faço o que bem entender."